domingo, junho 10, 2007


Magia.

E ouvindo todo este conjunto de melodias livres, me pego a escrever sobre a magia. Sou um mago, um gênio quando percebo que toda a cura para a humanidade está em cada música que se encontra dentro dela mesma. Poções feitas de qualquer sentimentalidade ou delírio lúcido se misturam em cada pulsar que alerta para a minha existência. Com o efeito profético delas, eu sinto o gosto do mundo e, mais do que isso: aprendo que ele existe e não deve passar sem ser percebido, experimentado.
É a música, a qual, por qualquer janela de alma ou abertura metafísica se aloja e fica prisioneira em mim. Desta forma, consigo entender o que é a liberdade e sua missão nas pequenas, porém, grandiosas coisas.
A musicalidade, bruxaria que traduz o sopro de vida, a genialidade. Com ela, qualquer homem é maestro, qualquer um conduz uma grandiosa orquestra de ritmos variados e instrumentos inventados.
Canções singulares, porém, universais, as quais, envoltas no segredo do arrebatamento, desenham a simbiose de seu efeito mágico.

Texto: Nathalia Belisse Triveloni.
Ilustração: Matheus Lopes ( Sir Mathiole)